segunda-feira, 30 de abril de 2012

DENGUE FAZ VÍTIMAS FATAIS EM TEÓFILO OTONI E MALACACHETA

As mortes foram registradas nas cidades de Governador Valadares, Timóteo, Malacacheta e Teófilo Otoni.


A Secretaria de Saúde de Minas Gerais revelou que já foram registradas quatro mortes por conta da dengue no Estado só neste ano. Três deles morreram por febre hemorrágica e outra por complicações causadas pela doença. 

As mortes foram registradas nas cidades de Governador Valadares e Timóteo, no leste de Minas, e em Malacacheta e Teófilo Otoni, nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Desde o início do ano, mais de 18.500 casos de dengue foram notificados em todo o Estado. A situação mais complicada é em Belo Horizonte, que já conta com mais de 2.700 notificações da doença.

Fonte: Band.com

ÍCAROS DO VALE CONTA A “HISTÓRIA DE JOÃO BOA MORTE”


O Blog Onhas Conversou com Luciano Silveira, membro fundador e diretor da Companhia de Teatro Ícaros do Vale sobre a mais recente produção teatral do grupo, o espetáculo Terra: a história de João boa Morte, Cabra Marcado pra Morrer. 

*Por Por Eric Renan Ramalho, do excelente Blog Onhas

Terra: A História de João Boa Morte, Cabra Marcado pra 
Morrer - Foto do acervo pessoal de Luciano Silveira
Desde meados da década de setenta, quando passou a ser conhecido como “vale da miséria”, o Vale do Jequitinhonha trasladou uma história de luta para superar o anátema e construir uma simbologia positiva que estimulasse o seu desenvolvimento através de elementos inerentes a vida cotidiana da região. Na medida em que esse modelo de desenvolvimento é possível surgiram muitas associações, sindicatos, grupos culturais, movimentos religiosos, partidos políticos e, a partir de então, a exteriorização da vida na região encontrou na resistência o valor pretor de seu processo de reprodução social. Porém, não a resistência passiva, de quem suporta pesados fardos sem nunca protestar, mas a resistência ativa, de quem se sabendo oprimido e consciente dessa condição põe a luta coletiva como prioridade. 
Nos últimos dez anos o teatro foi quem mais ganhou força, com destaque para a Associação dos Grupos de Teatros do Vale do Jequitinhonha ( AGRUTEVAJE), a Rede de Coletivos de Teatros do Vale do Jequitinhonha (RCT) e os tantos grupos de Teatros, como o Vozes e o Ícaros do Vale. Por força e persistência desses grupos, que nasceram quase sempre sem apoio do poder público local, mas pela iniciativa de uma juventude de todas as idades que não deixou se abater pelo marasmo típico das cercanias para fazem das tripas coração e das ideias espírito, nasceu o Festival de Teatro do Vale do Jequitinhonha (FESTEJE), o Festival de Teatro de Araçuaí (FESTA), realizado pela primeira vez no ano passado, e o K-iau em Cena, além é claro, do garantido espaço no Festival da Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha ( FESTIVALE).
Aliás! A Companhia de Teatro ÍCAROS DO VALE está em cartaz com um novo espetáculo. Após encenar a história de Maria Lira Marque, artesã do Jequitinhonha, a companhia leva ao público o espetáculo “Terra – A História de João Boa Morte, Cabra Marcado para morrer”, baseado na obra homônima de Ferreira Gullar. Nessa história, o Ícaros retoma o mote de muitas discussões teóricas e práticas de acadêmicos e militantes de nosso país, e nem por isso superadas: a injustiça social e a reforma agrária, em face de uma realidade política marcada pela ingerência de um coronelismo atroz, figuram como enredo de uma trama simbólica, contestadora e em certa medida trágica. Ainda que não fosse da alçada dos idealizadores, qualquer semelhança com certas histórias que se houve pelo vale não é mera coincidência parecer – claro que guardadas as devidas proporções – são muitos os Joões Boa morte espalhadas por nossas bandas, assim como por todo o Brasil. Mas, como tenho dito, a nossa gente é de luta, companheiro. Então, João Boa morte, representa a um só tempo as almas ermas e lutadoras do Brasil e as almas igualmente ermas e lutadoras do vale, todas eivadas pela resistência. Não “arrepare”, caro leitor, na distinção que faço entre o Brasil e o vale, é por que aqui no vale nós somos cidadãos do Brasil, mas antes tivemos que ser sujeitos do Jequitinhonha. E antes da brasileiridade, nós vivemos a jequitinhonidade!
Nos próximos dias 11, 12 e 13 de Maio, o “Ícaros” marca presença nos palcos belohorizontinos. Na sexta, dia 11, o grupo se apresentará na praça de serviços da UFMG, encerrando a programação cultural da 13ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha E nos dias 12 e 13 se apresenta no palácio das Artes, com ingressos a 12 reais uma entrada inteira e seis reais a meia entrada. Aproveitando o ensejo conversei, por email, com Luciano Silveira, Historiador, ator, diretor e formador cultural, e membro fundador da Companhia Ícaros do Vale. Nessa prosa ela nos fala  sobre a história do Ícaros, a História de João Boa Morte e a importância do teatro para o vale de hoje em dia.
Espia a prosa aí e depois “cê” me fala o que achou!
Blog Onhas: Para iniciar a nossa conversa, gostaria que você apresentasse um pouco da história do ÍCAROS DO VALE. Quantos anos tem o grupo? Qual a origem de seus componentes e como eles chegaram ao teatro? Qual a linguagem vocês utilizam na montagem dos espetáculos?
Luciano: A Cia de Teatro Ícaros do Vale foi fundada em 1996 por um grupo de estudantes da cidade de Araçuaí, região do médio Jequitinhonha. Movidos pelo desejo de fazer um teatro que emergisse da cultura popular, mas cumprisse também seu papel social, os atores montaram seu primeiro trabalho baseado na literatura de cordel, resgatando cantigas populares, tradições religiosas e fazendo, claro, uma crítica irreverente aos costumes. O espetáculo resultante, “A Filha que Bateu na Mãe Sexta-Feira da Paixão e Virou Cachorra”, foi apresentado em diversas ruas e praças do Vale do Jequitinhonha e ajudou a desenvolver em seus atores uma dinâmica original de improviso, relação com o público, às músicas e as danças do Vale. Nestes dez anos de existência, a Cia manteve os objetivos originais de integrar a cultura e a realidade político-social do Vale em seus trabalhos. Manteve-se uma rotina de pesquisas musicais pela região, de montagem de textos originais e de integração da música e da dança nos espetáculos. Novos atores foram sendo integrados à companhia a partir de oficinas ministradas pelo diretor e fundador Luciano Silveira e o grupo procurou a colaboração de dramaturgos e outros diretores, buscando romper o isolamento do movimento teatral da região.
Apresentação da peça "Olhos Mansos", no
K-iau encena/2006 - Foto: Neilton Lima
Em 1998 a companhia montou “Os Olhos Mansos”, espetáculo remontado em 2003, baseado no universo de Guimarães Rosa. Em 2001, estreou o espetáculo “No Caroço do Juá”, baseado em crônicas cotidianas de jornais regionais. Em 2003, com dramaturgia de Fernando Limoeiro e baseada nas canções de Caymmi, nasceu “História de Pescadores”. No ano de comemoração de dez anos de existência, a Companhia convidou o diretor João das Neves para transformar em espetáculo a vida de Maria Lira Marques. O espetáculo “Maria Lira” representou um grande salto na história da Cia. Em 2008 o grupo monta seu primeiro monólogo com direção de Ribamar Ribeiro. O texto escolhido é A MAIS FORTE do dramaturgo irlandês August Stringberg. O intercâmbio com diretores e grupos de projeção nacional criou para a companhia novas perspectivas e ratificou seu compromisso com o teatro e a sociedade do Jequitinhonha. Em 2009 começamos a pesquisa do espetáculo TERRA.
O grupo tem hoje 15 anos. O Ícaros tornou-se uma referência na região pela forma como trabalha a cultura popular. — Desde que surgimos ainda alunos do ensino médio, pesquisamos junto à comunidade os possíveis espetáculos, para que através dessa pesquisa fossem surgindo peças feitas sobre nós e para nós. Assim o grupo foi criando corpo, e já estamos no sétimo trabalho, sempre variando entre teatro de rua e palco .
Blog Onhas: Atualmente vocês estão em cartaz com a peça “Terra – A História de João Boa Morte: Cabra Marcado pra Morrer”. Você pode apresentar em resumo um pouco dessa história ?
Luciano: O espetáculo mergulha nas fontes populares e iletradas da poesia, recuperando a tradição dos cantadores do Vale do Jequitinhonha, com seus poemas narrativos vazados em linguagem simples e apoiados em métrica e rima de forte apelo mnemônico.
 O espetáculo que também comemora o aniversário de 80 anos do poeta Ferreira Gullar e denuncia os 16 anos de impunidade da chacina de Eldorado dos Carajás, inclui músicas de domínio público, pois cumpre o objetivo de integrar a população das cidades com a companhia que no ano de 2011 completou 15 anos de atuação no teatro do Vale do Jequitinhonha. O espetáculo conta a história de um lavrador que reage à exploração do fazendeiro e, por esta razão, é condenado a vagar pelo sertão, pois não encontra ninguém que lhe dê emprego. Quando resolve matar a mulher, os filhos e a si próprio, encontra Chico Vaqueiro, que o conduz ás ligas camponesas. Num mundo configurado como palco de embate entre o bem e o mal, Gullar expressa o pensamento de intelectualidade do povo em denunciar as mazelas de seus governantes. Esse texto escrito por FERREIRA GULLAR entre os anos de 1962-1967 apresenta claramente a realidade político-social brasileira da época. A literatura de cordel vai servir de instrumento á causa revolucionária. Na montagem a companhia incorpora ainda textos e dados históricos, como o MST e poemas e textos de pessoas como JOSÉ SARAMAGO, PEDRO TIERRA, entre outros, acreditando que a atualização criteriosa das tradições artísticas é a única forma de salvaguardá-las e contribuir para desenvolvimento de nossa região. No espetáculo abordamos a luta de classes e organizações em defesa da vida, contra a ideologia dominante que tem mantido o Vale rural séculos de atraso em relação às conquistas sociais. A política da ditadura do boi refletindo profundamente sobre o êxodo rural na região.
Blog Onhas: Como foi o processo de pesquisa para elaboração do roteiro, construção dos personagens e confecção do figurino?
Luciano: Terra fala sobre reforma agrária, a luta pela terra por aqui e pelo país. Para isso visitamos assentamentos e recolhemos depoimentos. Normalmente os nossos espetáculos, principalmente de rua, tem participação do público, e neste usamos ainda mais esse recurso — acrescenta. O processo de montagem se deu através de uma pesquisa minuciosa sobre a luta pela terra no Brasil. O fio condutor é o texto JOÃO BOA MORTE de Ferreira Gullar. Os personagens foram surgindo através de exercícios de improvisação e de leituras dramáticas. O figurino remete à fartura, pois é todo cheio de grãos, dando a ideia que o homem é uma semente e que será um fruto da terra.
Blog Onhas: Os textos encenados pelo “Ícaros” sempre tiveram preocupação em incluir nas cenas elementos típicos da cultura do vale do Jequitinhonha, além de questionamentos sociais. Em que medida o espectador encontrará esses elementos figurando em “Terra”?
Luciano: Nosso teatro é politico ao mesmo tempo é uma maneira de denunciar as injustiças tão presentes neste país. A cultura popular do vale está nas roupas, nas músicas, pois não sabemos ser distantes disso que se chama cultura popular. Alimento que vamos regurgitando sem pretensões acadêmicas, mais com uma vontade danada de que as pessoas se reconheçam nos enredos que urdimos, nos cantos que entoamos. Como sabemos, “João Boa-Morte, cabra marcado pra morrer”, de 1962, nasceu a convite de Oduvaldo Vianna Filho e foi (mais ou menos) distribuído como folheto após não ter tido sucesso por meio da encenação teatral. Conta à história de um lavrador que era explorado por um fazendeiro para o qual trabalhava na Paraíba. Foi escrito com uma estrutura irregular nas estrofes, mas mantendo uma base de oitavas, rimadas aleatoriamente e em redondilhas maiores. No poema, podemos encontrar alguns excessos de militância e propaganda, como estes:
 Que a luta não esmorece
Agora que o camponês
Cansado de fazer prece
E de votar em burguês
Ergue-se contra a pobreza
E outra voz já não escuta,
Só a que o chama pra luta
– voz da Liga Camponesa.
Mas se, em alguns momentos, o poeta mais fala de revolução do que a faz dentro da arte que pratica, em outros, podemos achar exemplos de boa música nordestina e alguma ironia cabralina:
 Naquela terra querida,
Que era sua e que não era,
Onde sonhara com a vida
Mas nunca viver pudera,
Ia morrer sem comida
Aquele de cuja lida
Tanta comida nascera.
Terra: A História de João Boa Morte, Cabra Marcado
 pra Morrer - Foto: Vilmar Oliveira
O vocabulário é simples, para a compreensão do povo, e a narrativa cria a oposição entre o poder dos coronéis, donos das terras nordestinas, e o trabalhador dessas terras, que vive a penúria do dia-a-dia, sem perspectivas de melhorar sua condição de vida. O relato mostra a ausência de resultado positivo do trabalho para o trabalhador explorado e acompanha a disputa entre coronel e trabalhadores pelo preço dos produtos e pela liberdade de venda deles. Nessa disputa, o coronel usa seu poder de intimidação e mata, com seus jagunços, os que não se submetem. João Boa-Morte, dada sua condição de miserabilidade e o sofrimento da família, resolveu enfrentar o coronel Benedito conclamando os companheiros à reação. Mas o que lhe aconteceu foi perder o lugar onde trabalhava e ter que vagar com a família passando fome e não sendo aceito em lugar nenhum como represália por ter enfrentado o patrão. Em andanças e fome por longo período e distância, morreu o filho mais moço. João, em desespero e sozinho, pensou em matar o resto da família e depois se matar também. Quando estava para executar sua sina, Chico Vaqueiro o encontrou e o demoveu do crime, convencendo-o a lutar junto de companheiros da Liga Camponesa que organizavam a resistência contra os coronéis. O poema termina com a exortação de que, para mudar a situação, é preciso unir o camponês para realizar a revolução. Em essência, o poema resume a sina de muitos sertanejos posseiros de terras ou sem-terras que ousassem liderar qualquer movimento de mudança na relação com os coronéis para quem trabalhavam, que tratavam o homem livre em regime similar ao da passada escravidão.
O poema traduz o canto que conclama o povo à resistência contra a exploração de seu trabalho, não apresenta singularidades formais a não ser a simplicidade de versos populares, e nem é intenção ser diferente, pois quer ser o que é: denúncia. Não há especulação ou inovação formal nos versos, apenas integração do poeta com as agruras da vida rural de seu tempo e dos movimentos de conscientização levados ao campo pela organização comunista das Ligas Camponesas. O poeta está dizendo que não pode passar imune a essa realidade e que precisa não só compor a poesia da e para a elite na sua perseguição à inovação e renovação intelectual, mas também dizer do homem comum em linguagem comum, o sofrimento comum para comover e conquistar. É o poeta buscando comunicação fora de seu espaço característico e para isso precisa adequar sua palavra
 Blog Onhas: Ao longo de mais de 40 anos o Vale do Jequitinhonha tem lutado para superar o estigma de “Vale da Miséria”. Essa luta uma simbologia que hoje caracteriza a região como “Vale de Cultura”, para que isso acontecesse contribuíram muito nomes de Militantes como Tadeu Martins, George Abner, Aurélio Silby e demais colaboradores do Jornal Geraes. Também contribuíram músicos com certo renome nacional, como Rubinho do Vale, Paulinha Pedra Azul e Saulo Laranjeira e agora Déa Trancoso e Pedro Morais, só para citar alguns exemplos. Além desses os corais, com notoriedade para os Trovadores do Vale, As Lavadeiras de Almenara, e o artesanato representado por Lira Marques, Dona Isabel e Ulisses Mendes. O Teatro, aparentemente, não tem a mesma expressividade que os artistas citados, mas sabe-se que ele existe. Diante disso, gostaria que você destacasse qual o lugar do Teatro na construção dessa nova simbologia para o Vale do Jequitinhonha.
Luciano: O teatro no Vale do Jequitinhonha cresceu muito nos últimos 10 anos, sendo o destaque desta década. A forma como [os grupos] se organizam em coletivos e associações como AGRUTEVAJE (Associação dos grupos de teatro do Vale do Jequitinhonha) e RCT (Rede de Coletivos teatrais do Vale do Jequitinhonha), com o objetivo de fortalecer o teatro do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais; a RCT — Rede de Coletivos Teatrais – reúne grupos de teatro locais, a maioria com muitas dificuldades financeiras, para lutar em prol das artes cênicas na região. Entre os inimigos, além da falta de recursos para montar até um espetáculo simples, está a grande evasão de jovens, obrigados a deixar a região para estudar fora, já que não há cursos de teatro, dança ou música em todo o Vale, apesar do local ser conhecido em todo o país como de grande riqueza cultural.
 — A RCT se reuniu pela primeira vez em 2008, quando os grupos de teatro daqui, após o ÍCAROS DO VALE chegar da III Mostra Latino Americana de Teatro de Grupo, em São Paulo, sentiram a necessidade de se unir para fortalecer o nosso teatro. A proposta da rede é uma gestão de baixo para cima, ou seja, dos grupos para os grupos, onde os membros da diretoria recentemente formada nada mais são do que idealizadores, ponderadores e concretiza dores — fala Luciano Silveira, presidente a rede.
 — Todavia, as veredas são estreitas e íngremes, temos que caminhar de mãos dadas para não pisar em falso. O teatro, então, no VALE tem sido com certeza a área artística mais organizada atualmente na região e a principal responsável pela perpetuação e promoção de sua identidade local
 Blog Onhas: Para Finalizar, gostaria que você anotasse a agenda do Ícaros e os contatos de grupo.
 Luciano:
05 e 06 MAIO: Reunião da Rede de Coletivos Teatrais do Vale do Jequitinhonha-Capelinha
11 de Maio:TERRA-A história de João Boa Morte-Cabra Marcado para morrer
Feira de artesanato da UFMG-Campus da Pampulha-BH
12 e 13 de Maio: TERRA-A história de João Boa Morte-Cabra Marcado para morrer
Palácio das Artes-BH
18 de Maio: TERRA-A história de João Boa Morte-Cabra Marcado para morrer
Semana de integração da UFVJM
Diamantina-MG
25 de Maio: TERRA-A história de João Boa Morte-Cabra Marcado para morrer
Centenário da cidade Pedra Azul
08 de Junho: TERRA-A história de João Boa Morte-Cabra Marcado para morrer
I FESTTO (Festival de teatro de Teófilo-Otoni)
Contato
Luciano Silveira
(33)91392645
(33)3731-3553
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domingo, 29 de abril de 2012

FEIRA DE ARTESANATO DO VALE DO JEQUITINHONHA ACONTECERÁ DE 07 A 12 DE MAIO


Feira de artesanato do Vale do Jequitinhonha

A tradicional Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha,  organizada pelo Projeto Artesanato Cooperativo, acontecerá de 07 a 12 de maio, na Praça de Serviços da UFMG. O objetivo é promover o encontro e estreitar as relações entre a arte do Vale do Jequitinhonha e os belo-horizontinos.


Para os artesãos, o evento representa uma oportunidade para divulgação dos produtos característicos da região e, também, para ampliação do comércio. Já para os visitantes, é uma chance de apreciar e adquirir peças em argila, bambu, cerâmica, couro, madeira, palha e papel, além de bordados, artigos de cestaria e tapeçaria, pinturas, licores, cachaças e produtos alimentícios.


A Feira de Artesanato é realizada pela Diretoria de Ação Cultural (DAC) da UFMG, em parceria com o programa de extensão "Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha", Associação dos Municípios do Médio Jequitinhonha (AMEJE) e prefeituras dos municípios da região.

Homenagem

Em sua 13ª edição, a feira homenageia duas artesãs - Dona Isabel e Dona Pretinha - que desenvolveram técnicas e estilos próprios e ensinaram muita gente a fazer arte no Vale.

Veja Mais:

SHOW DO CRIANÇA ESPERANÇA 2011 TERÁ OBRAS DA ARTESÃ DO VALE DONA ISABEL MENDES


A Mestra Dona Isabel, de Ponto dos Volantes, foi homenageada de Dilma na abertura da exposição "Mulheres, Artistas e Brasileiras - Produção do Século 20", em 2011. A inclusão, na exposição,  das bonecas de cerâmica feitas por ela foi um pedido especial da presidenta.


Dona Pretinha, da cidade de Itaobim, é uma senhora miúda e centenária, mas tão ativa quanto seus jovens aprendizes. Em seus 106 anos, ela já ensinou muita gente no Vale a fazer esteira e deixou sua marca na história da cultura regional.

Fonte: UFMG

sexta-feira, 27 de abril de 2012

EX-PREFEITO DE ATALEIA FICA INELEGÍVEL


O ex-prefeito foi condenado a quatro anos e nove meses de prisão por desvio e apropriação de recursos públicos.

Localização de Ataléia. Sua 
populaçãoestimada em 2004 
era de 16.161 habitantes
O ex-prefeito de Ataleia, no Vale do Jequitinhonha, Edison Gomes de Oliveira, está inelegível pelos próximos 12 anos e nove meses pela aplicação da Lei da Ficha Limpa.


O ex-prefeito foi condenado a quatro anos e nove meses de prisão por desvio e apropriação de recursos públicos. Como a nova Lei da Ficha Limpa determina oito anos de inelegibilidade após cumprimento da pena, o ex-prefeito só poderá voltar a se candidatar em 2024.

Edison Gomes de Oliveira foi condenado por ter desviado cerca de R$ 35 mil repassados pelo Ministério da Previdência Social para a construção de um centro destinado a famílias de baixa renda.

Fonte: Band.com 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

GRAVE ACIDENTE MATA JOVEM EM ALMENARA-MG


Um grave acidente envolvendo uma moto e um caminhão deixou uma vítima fatal em um dos cruzamentos mais movimentados de Almenara-MG, no Vale do Jequitinhonha.


O grave acidente aconteceu na tarde desta quarta-feira, 25 de abril de 2012.

Segundo testemunhas, a vítima morreu na hora. O caminhão estaria carregado de entulhos e teria passado sob a cabeça do motociclista.

O SAMU foi chamado, mas o jovem que é natural da cidade de Bandeira-MG, já havia falecido. A Polícia Civil esteve no local, e o caso segue para investigações.

Fonte: Radar do Vale, via Portal Aranãs
Foto: Facebook Allan Guedes

BERÇO HISTÓRICO SERÁ REVITALIZADO NO VALE DO JEQUITINHONHA


Prédio de conjunto arquitetônico que deu origem a Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, e se tornou local de prostituição e tráfico, será restaurado. Outros 10 terão fachadas recuperadas

Do completo abandono a cores e formas da revitalização. O Centro Histórico de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, vai ter um prédio recuperado e outros 10 com a fachada pintada. A decisão foi tomada esta semana, a partir de um termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público (MP) estadual e o dono de um posto de gasolina do município, distante 678 quilômetros de Belo Horizonte. Segundo o promotor de Justiça da comarca, Randal Bianchini Marins, a área onde se encontra o conjunto arquitetônico se tornou, nos últimos anos, ponto de prostituição e tráfico de drogas, com risco para moradores e visitantes. 


“O núcleo histórico virou um verdadeiro faroeste”, compara Marins, que atuou no acordo em parceria com o coordenador das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC), Marcos Paulo de Souza Miranda. A região é tombada pelo município desde 2002.

Um dos destaques do conjunto histórico é a Casa Rage, que fica na Praça Waldomiro Silva e já tem outra unidade na parte alta de Araçuaí. Construído na metade do século 20, o imóvel está muito degradado e, nessa empreitada, vai ganhar uma cobertura e reconstituição da fachada. A pintura dos demais imóveis entra no TAC como medida compensatória, já que o empresário, conforme o promotor, derrubou vários imóveis na área protegida pelo município, para construção de postos de combustíveis.

“A cidade de Araçuaí começou nessa região. Em 1978, houve uma grande enchente no Rio Araçuaí, com inundação do Centro Histórico, e os moradores mudaram para o local conhecido hoje como parte alta. No lugar, ficou o abandono e a zona boêmia tomou conta”, conta Marins. Ele explica que já foram instaurados de 50 a 60 procedimentos a respeito da degradação da área. “Atualmente, há apenas cerca de 30% dos imóveis que existiam antes do processo de deterioração do núcleo”, explica, destacando que a Casa Rage, de peças, foi uma das primeiras do município.

O dono do posto de combustíveis tem 30 dias para apresentar um projeto, elaborado por arquiteto, ao Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico. Na sequência ele terá 120 dias para a restauração, estando sujeito a multa caso não cumpra o estabelecido. A expectativa é de que tudo esteja pronto para as comemorações do aniversário de 141anos da cidade, em 21 de setembro. O diretor de Cultura da prefeitura, Jackson do Espírito Santo, aplaude a iniciativa, certo de que falta de políticas específicas para o local acabaram levando-a ao descaso. “É um acordo importante para o nosso patrimônio”, disse Jackson, afirmando que o Centro Histórico já perdeu muitas construções de relevância.

No documento, o promotor de Justiça de Araçuaí relatou que o Centro Histórico de Araçuaí – o município tem 37 mil habitantes – começou a se desenvolver na Praça Waldomiro Silva, “que se desenha numa paisagem urbana com tendência eclética. A notabilidade do acervo arquitetônico se caracteriza pela singularidade e originalidade do patrimônio”. E mais: “A preservação desse conjunto deve ser vetor de desenvolvimento social, urbano e cultural, contribuindo para uma melhor qualidade de vida da população. A apresentação das características fundamentais somente serão garantidas se mantida a relação entre os lugares edificados e não edificados”.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

INVESTIMENTOS NO SAMU 192 DAS MACROS NORDESTE E JEQUITINHONHA JÁ DÃO RESULTADOS


Mais de um milhão de pessoas em 86 municípios são beneficiadas pelo Complexo Regulador


A primeira quinzena de funcionamento da Central de Regularização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) das macrorregiões Nordeste e Jequitinhonha, que opera em Teófilo Otoni, registrou 1240 chamadas pelo número 192. Uma análise das ligações revelou que 800 chamadas foram de real necessidade de envio de unidades móveis aos locais indicados pelos usuários para prestar atendimento.

O Complexo Regulador da região é fruto de um investimento do Governo de Minas de 4 milhões de reais e visa infraestrutura entre obras e equipamentos. A unidade atende a toda macrorregião, totalizando 86 municípios e cerca de 1,2 milhão de pessoas. No total são 26 ambulâncias à disposição da população, que foram doadas pelo Ministério de Saúde. O serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.

Veja Mais:

SAMU (192) ENTRA EM OPERAÇÃO EM MINAS NOVAS


Segundo o coordenador Estadual de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Rasível dos Reis Santos Júnior, a inauguração da Central de Regulação Assistencial do Samu é fundamental para facilitar o acesso qualificado da população aos atendimentos de urgência e emergência. “O principal objetivo é a redução das mortes e sequelas evitáveis. O novo modelo de governança vai atuar através do Comitê Gestor Macrorregional, Central de Regulação Única e a CIB Macrorregional”, declarou.

Ainda de acordo com Rasível, foi construída uma estrutura que soma os esforços dos prefeitos da região. “Os municípios se congregaram numa nova estrutura pública para fazer funcionar uma central com ganho em escala, inovações em gestão e tecnológicas, mas, acima de tudo, uma nova página da saúde pública de toda a região”, afirmou.

Por meio da Secretaria de Estado de Saúde, o Governo de Minas possibilita a construção de redes macrorregionais de atenção às urgências e emergências. Neste contexto, o Samu 192 atua como ponto de atenção dessa rede e o Complexo Regulador atua como centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde, com a função de coordenação dos seus fluxos e contrafluxos.

Desenvolvimento

Para a coordenadora do SAMU 192 da macro Nordeste e secretária executiva do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Nordeste/Jequitinhonha (Cisnorje), Elaine Souza Guedes, a implantação da Rede de Urgência e Emergência nas macros Nordeste/Jequitinhonha, é de fundamental importância no desenvolvimento da atenção em saúde da população de 86 municípios que compõem estas macros. “O SAMU é um dos componentes desta rede, favorecendo qualidade no atendimento pré-hospitalar de urgência, visando minimizar o agravo e aumentar a possibilidade de sucesso no cuidado da saúde do usuário”, explica.

Para atender toda população, 22 cidades, estrategicamente distribuídas, funcionam como pontos de apoio da rede, considerando a localização geográfica em relação as outras cidades. “A rede é composta por 26 unidades móveis, sendo 05 unidades avançadas, com UTI móvel e 21 unidades básicas, com profissionais qualificados e capacitados no atendimento pré-hospitalar. Desta forma, acreditamos que é possível dar uma boa resposta ao usuário e salvar muitas vidas”, finalizou.

terça-feira, 24 de abril de 2012

BR-367: POPULAÇÃO DO VALE DO JEQUITINHONHA DISCUTE AÇÕES EM CHAPADA DO NORTE-MG


A população do Vale do Jequitinhonha esteve presente no ultimo sábado, dia 21/04/2012, em Chapada do Norte-MG, num encontro onde lideranças do movimento popular que cobra o asfaltamento da BR-367 discutiram ideias e ações positivas para que se torne realidade o asfaltamento total da rodovia federal que corta todo o Vale do Jequitinhonha.

O encontro, que aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, contou com a presença de manifestantes de Chapada do Norte, Minas Novas, Berilo e Virgem da Lapa. Contou também com a presença do Pároco da cidade de Chapada do Norte, Pe. Luciano Franco Ramalho, a Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Chapada do Norte, Sra. Rosa, do Vice-Prefeito Paulo Elvídio (Paulinho da Cachoeira), e de representantes do movimento popular pró BR-367, Gui Sousa, de Chapada do Norte, Albano Silveira (Banu), do Blog do Banu, de Berilo, e Bernardo Vieira, do Blog do Jequi, de Minas Novas.

Primeiramente, foi explicado à população presente a intenção do movimento popular proposto, que é a cobrança para que os trechos ainda faltantes (Minas Novas-Berilo-Chapada do Norte-Virgem da Lapa e Almenara-Jacinto-Salto da Divisa) sejam asfaltados o mais breve possível. Foi debatido, ainda, propostas para que a população participasse da paralisação da rodovia, em data futura, como forma de protesto.

Participe da campanha pelo asfaltamento completo da BR-367, Clique Aqui
Assine a petição pública clicando aqui  


A reunião transcorreu de forma positiva. Todos tiveram espaço para debater, dar ideias, enfim, de forma democrática, toda população foi ouvida. Ideias positivas foram debatidas, como a intervenção do ex-presidente Lula e da atual presidenta Dilma Rousseff, que prometeram durante a inauguração da Barragem do Setúbal, em Jenipapo de Minas.


Outras ideias positivas também foram discutidas, como buscar apoio das mídias disponíveis no Vale do Jequitinhonha e das grandes mídias, além da adesão da campanha através de adesivação de carros e através de faixas. Foi cobrado também maior fiscalização do dinheiro gasto no trecho entre Minas Novas-Chapada do Norte, que ninguém sabe explicar o que se fez o dinheiro restante que havia sido licitado.

Próximas reuniões estão previstas para as cidades de Minas Novas, Virgem da Lapa e Berilo, em data a ser definida pelo movimento.

Participe do Twitaço no dia 01 DE MAIO com a hashtag #BR367URGENTE


Acompanhe a entrevista concedida à Rádio Bom Sucesso por membros do Movimento Popular.



segunda-feira, 23 de abril de 2012

MINAS NOVAS: MP PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR CONCURSO PÚBLICO


Audiência Pública servirá para discutir o andamento e os problemas do concurso promovido pela Prefeitura Municipal de Minas Novas.

O Ministério Público de MG, através do Promotor de Justiça da Comarca de Minas Novas/MG, Dr. Guilherme de Sá Meneghin, irá discutir o andamento e os problemas relacionado ao Concurso Público promovido pela Prefeitura de Minas Novas no dia 02 de maio de 2012, entre 14:00 e 16:00 horas, no salão do Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Minas Novas, com endereço na Rua Cel. José Bento Nogueira, s/nº, Centro, Minas Novas.

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Quem tiver interesse em participar terá até às 17:00 horas do dia 27/04/2012 para se cadastrarem na Promotoria de Justiça de Minas Novas, devendo apresentar documento de identidade e preencher ficha de cadastro.

Os participantes poderão se manifestar, respeitada a ordem cronológica de chegada, conforme senha a ser distribuída na data do ato solene.

O Promotor convoca ainda todos os candidatos que participaram do certame para a presente audiência pública, além dos representantes dos Poderes Legislativo e Executivo do Município de Minas Novas.

DILMA LANÇA PLANO CONTRA PIOR SECA DOS ÚLTIMOS 40 ANOS

Segundo pesquisas, a seca de 2012 deve ter grande intensidade, afetando 90% da região semiárida, dentre elas, o Vale do Jequitinhonha. 


A presidente Dilma Rousseff anunciou no início da noite desta segunda-feira, em Aracaju, um plano de enfrentamento à seca que se prenuncia como a pior dos últimos 40 anos e envolve um total de transferência de recursos a serem liberados no valor de R$ 2,723 bilhões (sendo que R$ 1,2 bilhão será de recursos novos e o restante já previsto em orçamento) nos próximos seis meses - através de ações emergenciais e estruturantes.

No pacote de ações está a criação do "bolsa estiagem", que dará R$ 400,00 - a serem pagos em cinco prestações de R$ 80,00 -, para as famílias de agricultores familiares que não são assistidos com o programa Garantia Safra. O Bolsa Estiagem terá um total de R$ 200 milhões. Os afetados serão selecionados através do cadastro único utilizado para todos os programas sociais do governo e não exclui a participação de quem já recebe algum outro benefício.

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O anúncio foi feito pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, ao final de uma reunião da presidente com os governadores da região do semiárido brasileiro, no Palácio Museu Olímpio Campos - antiga sede do governo sergipano. De acordo com o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Nobre, a seca de 2012 deve ter grande intensidade, afetando 90% da região semiárida - os nove estados nordestinos e o Norte de Minas Gerais (Vale do Jequitinhonha).

"A seca será severa e abrangente geograficamente, comparável às estiagens de 1983 e 1998", afirmou ele. A expectativa do governo federal é que mais de 1,1 mil municípios serão afetados, com 12 milhões de pessoas atingidas - seis milhões delas na Bahia. Hoje são mais de 500 municípios com situação de emergência reconhecida pelo governo federal; 654 são abastecidos por carro pipa.

A presidente Dilma não deu entrevista, mas, no final da manhã, ao participar de assinatura de contrato entre Vale e Petrobras para exploração de potássio, ela destacou sua preocupação com a estiagem: "Pretendemos não deixar que a seca devaste tudo o que conquistamos nos últimos anos, de crescimento, de melhoria de vida, de condições de sobrevivência no semiárido nordestino".

Ações

Serão abertos crédito no valor de R$ 84 milhões para abastecimento via carro pipa nos próximos seis meses, para evitar colapso no abastecimento em áreas rurais e urbanas, e também para recuperação e ampliação de poços artesianos. São mais de 4,3 mil poços perfurados, dos quais deverão ser recuperados cerca de 2,4 mil.

Recursos do programa "Água para Todos" serão antecipados e R$ 779 milhões - já previstos no orçamento - serão utilizados para construção de cisternas, implantação de aguadas e pequenos barreiros e perfuração de poços para pequenos agricultores.

Uma outra linha de ação será a ampliação do Garantia Safra, que terá um total R$ 500 milhões a serem liberados para os agricultores, Cada um terá direito a R$ 680,00, divididos em quatro parcelas. O plano também prevê abertura de crédito emergencial para atender agricultores de pequeno porte (até R$ 12 mil), médios e grandes (até R$ 100 mi) e setores da agroindústria ligados à pecuária leiteira e caprinocultura, através de recursos do FNE. Inicialmente num total de R$ 1 bilhão através do Bando do Nordeste (BNB).

Fonte: Agência do Estado

domingo, 22 de abril de 2012

FAUSTÃO SE DESCULPA POR ERRO TÉCNICO EM DIAMANTINA E PREMIA A CIDADE

Problema no áudio na exibição do clipe teria prejudicado a cidade

O Dança da Galera estreou no último domingo com a grande vitória de Aracati! A competição mobilizou milhares de pessoas em Aracati-CE e Diamantina-MG! As cidades deram duro para fazer bonito com as coreografias no Faustão e emocionaram o público.

Apresentação de Diamantina-MG
Um erro técnico na exibição do clipe, contudo, teria prejudicado a cidade de Diamantina. "Gostaria de fazer um esclarecimento para a galera de Diamantina e todo o Brasil. Por um problema técnico, Diamantina foi prejudicada na hora que saiu o clipe; não saiu com a música. Então, o Brasil fez a comparação e foi injusta a comparação para Diamantina. Não que Aracati não merecesse, foi brilhante a apresentação de Aracati", disse Fausto Silva.

O apresentador mostrou neste domingo a versão correta, com o som original e revelou a decisão tomada pela direção do programa diante do ocorrido. "Essa é a versão oficial para Diamantina. Em nome do diretor geral, Jayme Praça e do diretor  Helio Vargas, pedimos desculpas pelo erro técnico e, mais do que isso, o mínimo que podemos fazer, o prêmio de R$100 mil reais que foi pago a Aracati será pago a Diamantina", completou.


Fonte: TV Globo

PEDRO MORAIS É UM DOS FINALISTAS DO “MÚSICA PARA TODO MUNDO”. VOTE AQUI


Dono de um violão singular, o cantor e compositor é expoente da música contemporânea de Minas, com influências de Beatles, Novos Baianos, Cássia Eller, Tom Jobim.

Os 30 finalistas do Música Pra Todo Mundo 2012 já foram selecionados pela nossa curadoria. Os dois nomes mais votados pelo público terão a oportunidade de gravar um disco e participar do Festival Música Pra Todo Mundo. Os outros 2 nomes serão escolhidos pelo voto da curadoria.

Ajude o Pedro Morais Clicando Aqui
*Para votar no Pedro Morais é preciso clicar no link acima e posteriormente em sua foto. Poderá, ainda, votar usando todas as redes sociais disponíveis no site.

O Festival

O Música Pra Todo Mundo (MPTM) pretende beneficiar e promover a nova geração de bandas e artistas. O processo de seleção do Festival vai selecionar quatro participantes: dois por votação popular e dois pela nossa curadoria. Os escolhidos terão a oportunidade de gravar um disco com toda a estrutura de gravação, finalização e distribuição física e digital do trabalho. Além disso, participarão do Festival Música Pra Todo Mundo, que será realizado no Rio de Janeiro, previsto para o segundo semestre de 2012. Saiba mais.

Sobre Pedro Morais

Natural de Belo Horizonte (MG), Pedro Morais, muda-se aos 2 anos de idade para a cidade de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. Aos sete anos, começa a executar seus primeiros acordes ao violão, incentivado pelos pais. 

Pouco tempo depois, já familiarizado com um segundo instrumento, o bandolim, passa a freqüentar rodas de chorinho e samba-canção, tornando-se o mais jovem bandolinista da região.

Nessa época, começa a acompanhar os pais, Vânia Morais e Dalton Magalhães, em festivais regionais, habituando-se aos palcos. Aos 14 anos, retoma o interesse maior pelo violão e passa a fazer apresentações solo. Mais tarde, de volta a Belo Horizonte, Pedro integra uma banda de MPB e rock, importante fonte de acúmulo de experiências para sua performance artístico-musical.


Conheça um dos sucessos de Pedro Morais - "Canção de Outono"

 Em 1999, Pedro Morais é considerado o melhor intérprete do 16.º Festival da Canção de Turmalina (Festur), com uma música de autoria própria. 

No ano seguinte, é convidado para o projeto Viva a Praça – Cantores, do BDMG Cultural, e é um dos vencedores do Conexão Telemig Celular 2004 – Novos Talentos na Música Mineira, participando do CD do projeto com as músicas “Minha Loucura” e “Muito Mais” –esta última, com participação especial de Marina Machado.

Perfis de Pedro Morais:

FILIPE, DE JOAÍMA-MG, É CAMPEÃO DA SUPERLIGA DE VOLEI 2011-2012



Filho do Vale do Jequitinhonha, Filipe ganhou ainda o prêmio de melhor recepção da superliga de vôlei 2012.

Wallace, Filipe, Serginho e William. Quatro dos seis prêmios individuais da Superliga Masculina 2011/12 ficaram com jogadores do Cruzeiro, o campeão da temporada. Sinal de que a força do conjunto também fez a diferença para o clube mineiro sair com o título.

Filipe ganhou como melhor recepção de toda temporada.

O jogador, de 32 anos, chama a atenção pela personalidade sempre elétrica em quadra, seja na hora de extravasar ou motivar os companheiros.

Tanta energia acumulada, pronta para ser colocada para fora a qualquer momento, tem a origem muito bem explicada. A mãe do jogador, dona Elisabeth, vê na infância os motivos que explicam a “elétrica” personalidade do filho, que ela define como “pra frente”.

- O Filipe sempre foi ousado, pra frente, independente. Acho que isso vem dos tempos da infância (em Joaíma, no Vale do Jequitinhonha de Minas Gerais), porque lá os meninos eram criados em fazenda, tinham espaço, liberdade para brincar, correr. Essa criação que ele teve se refletiu na pessoa que é.


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